segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Happy New YOU

Acho que é o que de melhor se pode desejar...um novo recomeço, um novo EU!





Beijinhos e até para o ano!!!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Natal 2012

Querido Pai Natal

Sabes bem que não sou de te pedir grandes coisas.
Até porque tenho consciência que há quem precise mais da tua ajuda que eu, mas este ano escrevo-te para ralhar contigo.
O ano passado, na carta que te escrevi pedi-te um carro novo, um amor novo e uma data de tolices sem valor nenhum e que nem precisava para coisa alguma.

Deste-me o mais importante...APAIXONEI-ME...

Entrei em 2012 com a melhor prenda que te pedi...mas foste mauzinho e não me deixaste gozar dessa felicidade por muito tempo. Tu conheces-me, sabes bem que para mim as coisas materiais são de menos importância, mas o meu amor.
Tiraste-me o meu menino-homem, arrancaste-o de mim sem ré aviso nem anestesia...

Por isso, deixo-te aqui o meu pedido, outra vez, devolve-me o meu menino, por favor.
Carros, roupas, jóias, viagens...de nada me valem! Eu quero é ter o meu menino-homem comigo.

Tu sabes bem que eu não me apaixono com facilidade, mas quando acontece, ai, é tão difícil conseguir tirá-lo da minha pele, exorcizá-lo da minha vida...


Na segunda feira deixo-te as bolachinhas integrais que tanto gostas com o leitinho de soja bem quentinho, andas a ficar muito rechonchudo, tens que te cuidar, ainda tenho umas coisitas para te pedir nos próximos anos...quero-te ver bem!

Gosto muito de ti, Pai Natal! Mas gosto mais ainda quando deixas o meu coração quentinho... 

sábado, 17 de novembro de 2012

13 dias sem ti...

"Every time I think of you, I die a little..."

Mummie misses you!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

"O pior erro da minha vida!"

O que fazemos quando a pessoa que amamos nos diz que o que aconteceu entre nós foi "o pior erro da minha vida!" ?
Desistimos de viver? Cortamos os pulsos, enfrascamo-nos de calmantes até nunca mais acordar?

Por favor, alguém que me diga, porque estou fartinha de chorar...

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O beijo




Há momentos na nossa vida que não esquecemos, por mais que o tempo passe.


Talvez por isso saiba o instante exacto em que me apaixonei por ti.

Nunca esqueci aquele beijo que trocámos, em que as nossas almas se tocaram...



Na altura não percebi o quão intenso foi o momento.

Nesse dia recordei o teu sorriso, o teu olhar, o prazer que existiu... mais que esse beijo.

Nesse dia brincámos, rimos, gozámos, fomos amantes.

Nesse dia o mundo sorriu para mim e eu nem percebi!


Hoje recordo os nossos corpos lado a lado, os dedos entrelaçados, as cabeças na almofada, os olhos fechados, as bocas coladas... aquele beijo, tão especial.

Recordo o instante em que foste meu, como nunca depois aconteceu.



Prometi-te que não me apaixonaria por ti, achei que isso nunca iria acontecer.

Mas não cumpri essa promessa.

Como seria possível não te amar?
Tu, o meu príncipe encantado do conto de fadas onde eu nunca fui princesa...

sábado, 31 de março de 2012

Tu...

Faz hoje quase 2 meses que estivemos juntos a última vez.
Quando te foste embora a meio da noite disseste:" Vou pôr-te de castigo durante seis meses!" e sorriste como sempre fazes...
Hoje mal falas comigo, na tua mensagem fizeste questão de dizer:" O que aconteceu não teve razão de existir!"
Depois de todas as acusações que me fizeste remeteste-te ao silêncio, não me dás a resposta que eu preciso ouvir, mas também não conheço as perguntas, as acusações que me fazes. 
Sempre soube que ia ser complicado, a diferença de idade, o facto de já teres alguém na tua vida...
Os poucos que conhecem a nossa história dizem-me que sou maravilhosa, que não me mereces, que mostraste ser imaturo e que não devo ligar, para partir para outra. Não percebem que eu sou de amores eternos, que posso não te ter, mas que te vou amar para sempre, como amo todos aqueles que fazem ou fizeram parte da minha vida de uma forma ou de outra.
Não conheço outra forma de amar! Amar não é para sempre?
Hoje vejo-te online, os romances modernos são assim, virtuais, zangamo-nos e fazemos as pazes mil vezes por msg ou no chat. O meu amor por ti, porém, não é virtual, é bem real...real de mais para ser guardado, real de mais para fingir que nunca aconteceu...real de mais para esquecer de um dia para o outro.
Aqui escondida não preciso disfarçar as lágrimas, a dor...não preciso fazer de conta que sou fria, que já não te quero, que não te desejo mais, que não sinto a tua falta dentro de mim, a tua pele colada à minha, o calor do teu beijo...aqui não preciso apagar coisas que quero dizer mas que não sei como irás reagir, aqui sou somente eu e tu no meu coração, esse que volto a trancar na concha e que atiro para o mais profundo dos mares. 
Aqui posso dizer-te que te AMO sem temer que me vires a cara e me digas que não me queres mais...

segunda-feira, 5 de março de 2012

...

Estou a precisar de...fugir.
O facto de estar há algum tempo sem sair da rotina está a perturbar-me a calma dos pensamentos e das atitudes. Ando irritante e disparo para todos os lados, principalmente para cima daqueles de quem gosto e isso já me originou alguns dissabores...já me causou algumas perdas!
Quem me conhece sabe que as minhas viagens, mais do que um ótimo motivo para conhecer sítios novos e gente diferente, servem para recarregar energias e poder enfrentar as novas etapas e desafios que se me colocam todos os dias. 
Este ano por causa da nova aventura a que me propus, que sinceramente acho que estava mesmo muito doidinha quando nela embarquei, fez com que até o Natal fosse passado em frente ao fiel companheiro D. PC, vulgo computador, e que me tem atrofiado os neurónios nos últimos tempos.
Quando fazemos as coisas por prazer e não por obrigação a coisa torna-se leve e prazeirosa, mas quando assim não é, o prazer é-nos retirado e tudo se torna muito penoso.
 Hoje, depois das aulas, apesar de ser AINDA 2ª feira, senti-me exausta...entrei no carro e segui em direção ao mar...sou uma pessoa de contrastes, tanto adoro a imensidão da planície e do deserto, como o turbilhão do mar.
Quando cheguei junto dele, não contive as lágrimas, desde pequena que este é o meio que escolhi para desabafar, a minha mãe por uns tempos pensou que andava com uma depressão, que não era normal que uma criança chorasse assim... do nada! 
Ainda hoje, já  mulher adulta, essa continua ser a forma de exorcizar os meus tormentos...
Por breves instantes consegui alcançar alguma paz interior, não fosse ela quebrada por uma voz que dizia: "Menina, sente-se bem? Precisa de ajuda? Magoou-se?" Olhei em volta, atrás de mim um casal de velhinhos olhava para mim com um olhar preocupado "Está tudo bem, obrigada pela atenção!", respondi.
Subi a rocha e caminhei para o carro...ainda ouvi :"Não esteja triste, menina! É tão bonita, dos seus olhos só deviam sair sorrisos!", esbocei um meio envergonhado, que penso já não foi visto, queria sair dali, alguém havia descoberto o meu estado de alma.
No outro dia, a caminho de Coimbra, a minha colega disse-me :"Acho que já te conheço um bocadinho. Disfarças as tuas incertezas e angústias com o teu bom humor e sorrisos!" 
...
Deixo-vos um poema, também ele reflete o meu estado da alma...

CREPÚSCULO

É quando um espelho, no quarto,
se enfastia;
quando a noite se destaca
da cortina;
quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
quando a força de vontade
ressuscita;
quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
e quando às sete da tarde
morre o dia
- que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz livida, a palavra
despedida. 



DAVID MOURÃO FERREIRA, in OS QUATRO CANTOS DO TEMPO-Canto I (Livros de Portugal, RJ,1ª ed, 1958), in OBRA POÉTICA (Ed. Presença, 5ª ed., 2006)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Can We Start Again?


"Fui importante para ti?", perguntaste um dia.
 "Se foste importante? Sim, foste! ÉS!" respondi...
Apareceste de rompante na minha vida, derrubaste todas as muralhas e apoderaste-te do lugar principal, onde te sentaste confortavelmente a apreciar a conquista...e eu, ainda confiante, disse para mim "Isto não é nada, ganhou apenas esta batalha!" 
Achei-me invencível...ninguém iria conseguir penetrar as muralhas que havia edificado com as lágrimas carregadas de raiva pela traição do destino e com as forças de um Hércules enlouquecido que chamou a si todos os deuses para que o ajudassem a construir o mais forte dos castelos para esconder e isolar o seu bem mais precioso...o coração!
O facto de teres entrado no meu reino havia sido apenas um golpe do acaso...
Já lá vão quase noventa dias, alguns de reclamações, de stress por não teres tempo para mim, de ciúmes por ser sempre a terceira opção... outros de muitos sorrisos, a adormecer com uma mensagem tua, com uma das tuas piadas de menino que me fazem  acordar ainda com um sorriso nos lábios e a contar no relógio e riscar no calendário o momento que virás ter comigo. 
O tempo trás consigo o dom da espera, da partilha...
Nunca te exigi mais do que achei que me podias dar, paciente esperei por ti, tentei acalmar as tempestades de dúvidas e de consciência, maldita consciência, que muitas vezes foi minha inimiga...Nunca desisti de ti mesmo quando algo teimava em dizer "Ele não é teu!"
 Foi então que me apercebi porquê... afinal já te sentia a derrubar muralhas há algum tempo...desde aquele dia em que te vi pela primeira vez e perguntei quem tu eras... inconscientemente, eu já derrubava todas as muralhas por ti...sem me aperceber, já havia escancarado o portão por cima da passagem cheia de Adamastores...sem saber já os tinha dopado a todos, um a um, e hipnotizado para que te deixassem entrar quando estivesses pronto, quando tivesses vontade...
Agora fazes de conta que não existo, não me respondes, passaste uma borracha por cima de tudo e esperas que construa de novo as muralhas. Os monstros partiram, acharam que seria melhor deixar-me só a lamber as feridas que me fizeste com mil punhais...sinto-me triste, magoada e tu nem te dás conta...não te interessas, não queres saber...hoje, aqui tão só no meio da multidão, tento encontrar o caminho que me levará a ti, outra vez...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A leitora perfeita!!!

Esquece o que eu escrevi, deita-te aqui perto
e ouve só as minhas palavras sem sentido,
o balbuciar que eu solto antes da voz,
tudo o que há tanto tempo trago preso na garganta.

nem o ritmo da cantilena aprendida na infância,
nem a música da poesia:

ouve apenas o balbuciar, o sopro antes da voz,
quase um estertor, mas a dizer agora
que estamos vivos.





*LUIS FILIPE CASTRO MENDES, in LENDAS DA ÍNDIA (Pub. D. Quixote, 2011)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Linha reta ou rotunda?



"A vida pode ser uma linha reta se nunca saires da tua zona de conforto e uma estrada de um só sentido se não quiseres ter como voltar atrás. Pode, mas então e o risco que encontras nas curvas da paixão? 
E o mistério de uma rotunda?
E as borboletas na barriga das contracurvas de uma serra? 
E a importância de inverter o sentido da marcha para regressar ao passado, aceitar o sucedido, e perdoar? 
E dar um passo atrás para depois dar dois em frente? 
A vida é para ser vivida com emoção e a emoção, por vezes, traz dor sim, mas é, também, ela a responsável por dar sentido à tua existência. 
A felicidade não é sempre em frente, é uma busca, e para a encontrar temos, muitas vezes, de nos perder, pois ela está escondida na nossa coragem."


Autor desconhecido