quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vaso chinês

Hoje um amigo enviou-me este mail.


"Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada do rio até casa, enquanto o rachado chegava meio vazio. Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, reflectindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho:
'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu:

"Reparaste que lindas flores há somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto a gente voltava, tu regava-las.
Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. "

Cada um de nós tem o seu próprio defeito. Mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que há de bom nele.'



Sempre achei a sabedoria chinesa muito sensata. Se nos guiassemos por ela de certeza não teriamos tantos conflitos interiores e seriamos pessoas melhores.



Tenho andado a dar mais atenção à forma como outras religiões, crenças...dão rumo às suas vidas.



Parece-me cada vez mais óbvio, porque é que a religião cristã tem vindo a decrescer em relação a outras.
Parece que afinal, nós os católicos do velho continente, evoluídos e tudo mais, de matéria física percebemos muito, mas das questões da alma estamos a anos luz das outras religiões.

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